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Diretores do Depen alegam interferência e deixam cargos

Nove diretores do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça pediram exoneração de seus cargos com a justificativa de que há interferência política em seus trabalhos. Dos nove, quatro são diretores dos presídios federais de Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

Foi a diretora do Sistema Penitenciário Federal, Dominique de Castro Oliveira, a que deflagrou o processo. Ela foi a primeira a pedir demissão, mas ainda permanecerá no cargo até a semana que vem.

Depois os diretores Sérgio Soares Coelho Junior e Gerson Silva de Oliveira deram sequência à onda de pedidos de demissão, concluída pelo diretor da Penitenciária em Catanduvas, Jessé Coelho de Almeida; o diretor da Penitenciária de Porto Velho, Luiz Ricardo Brandão Ramos; o diretor da Penitenciária de Campo Grande, Marcelo Correia Botelho; e diretor da Penitenciária de Mossóró, Ricardo Marques Sarto.

O problema começou na semana passada, quando o novo diretor do Depen, Renato Campos Pinto, que tomou posse no cargo em maio, determinou o cancelamento da coleta de material genético que estava agendada com a Polícia Federal e seria realizada nas penitenciárias federais loca de Catanduvas, Campo Grande, Porto Velho e Mossoró.

Os diretores alegam que o novo diretor estaria descumprido ordens judiciais, como a lei 12.654/2013, que ordena a identificação por DNA de presos condenados por crimes violentos.

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