Estadão

Dirigente do Fed vê sinais promissores em inflação, mas evita descartar mais altas de juros

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Susan Collins, reconheceu nesta quinta-feira, 24, que há "sinais promissores" no combate à inflação nos Estados Unidos. Ponderou, no entanto, que ainda há trabalho a ser feito e evitou descartar novas elevações de juros.

"Podemos precisar de mais aumentos e também podemos estar perto de um ponto a partir do qual podemos manter a taxa básica por um tempo substancial", afirmou Susan, em entrevista ao <i>Yahoo! Finance</i> durante o Simpósio de Jackson Hole.

A dirigente, que não vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), acrescentou que considera "prematuro" estabelecer, de antemão, quando o Fed começará a relaxar a política monetária. Ainda assim, avalia como "extremamente provável" que a instituição deixará os juros inalterados por algum tempo.

A líder da regional de Boston explicou que a inflação de bens estão arrefecendo, mas poderia voltar a acelerar, enquanto os preços de serviços permanecem altos. Para ela, não houve ainda uma "desaceleração ordenada" da maior economia do planeta. "Estou realista, mas otimista, de que reduziremos inflação", ressaltou.

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