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Djokovic arrecada US$ 21,6 milhões em premiação e bate recorde

Pentacampeão no ATP Finals, Novak Djokovic encerra uma temporada incontestável e continua escrevendo seu nome entre as lendas do tênis. Dono de 11 títulos em 2015, sendo três deles de Grand Slam, o sérvio alcançou mais uma marca importante neste ano. O número 1 do mundo bateu o recorde de premiação em uma temporada ao arrecadar US$ 21.646.145,00 (cerca de R$ 80 milhões) em 2015.

Com esta cifra, ele desbancou o espanhol Rafael Nadal, então dono da maior premiação obtida em apenas uma temporada. Em 2013, o “Rei do Saibro” acumulou US$ 14.570.935,00 (R$ 53,7 milhões).

Para alcançar esta marca, Djokovic precisou somar 82 vitórias e apenas seis derrotas no ano, em uma das melhores temporadas da história. Também contribuiu para o recorde os aumentos constantes nas premiações dos principais torneios do circuito. A cada ano, os organizadores dos Grand Slams e dos maiores Masters 1000 elevam suas cifras, contribuindo para novos recordes.

Para efeito de comparação, o sérvio ganhou US$ 12 milhões (R$ 45 milhões) por sua campanha em 2011, ano que levantou 10 taças, apenas um a mais que neste ano. Ao todo, ele recebeu US$ 94 milhões (R$ 350 milhões) na carreira e fica atrás na arrecadação apenas de Federer, que está em atividade há mais tempo e totaliza US$ 97,3 milhões (R$ 362 milhões).

Djokovic obteve também um feito inédito no ranking. Pela primeira vez, ele liderou a lista do início ao fim do ano. Os três títulos de Grand Slam (Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open), os seis troféus de Masters 1000 (Indian Wells, Miami, Montecarlo, Roma, Xangai e Paris) e o ATP 500 de Pequim, além do ATP Finals, deram a Djokovic 16.585 pontos no ranking mundial, quase o dobro dos 8.670 pontos do segundo colocado, o escocês Andy Murray.

“Com esse troféu ao meu lado, não poderia pedir um melhor fim de temporada. Nos últimos quatro anos eu consegui ganhar o ATP Finals, contra os melhores jogadores do mundo. Definitivamente essa temporada se destaca. Não posso dizer que esperava, de jeito algum. Isso obviamente me dá muita confiança para o que vier no futuro”, comemora o sérvio.

Para 2016, o tenista tentará mais uma vez o título inédito de Roland Garros, em Paris. E a próxima temporada tem uma motivação extra: a Olimpíada do Rio. “Roland Garros é sempre um dos maiores desafios que tenho no ano, mas não é o único. Há também os Jogos Olímpicos que ocorrem a cada quatro anos.”

Desgastado, Djokovic agora quer aproveitar a pausa para relaxar. “Estou pensando no descanso. Preciso de algum tempo para recarregar a bateria e, então, pensarei na próxima temporada. Eu tenho tentado dar igual atenção ao trabalho e à recuperação física e mental. Isso me dá longevidade, me permite ter os jogos e torneios que tive nos últimos anos.”

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