Estadão

Djokovic atropela Mannarino com duplo 6/0 e encara Fritz nas quartas do Aberto da Austrália

Dono de dez títulos do Aberto da Austrália, Novak Djokovic chegou ao 32ª triunfo consecutivo no torneio de maneira arrasadora. O sérvio atropelou o francês Adrian Mannarino, número 19 do ranking da ATP, por 3 sets a 0, parciais de 6/0, 6/0 e 6/3, em 1h43 de partida, e chegou às quartas de final pela 14ª vez na carreira.

"Foi uma ótima partida contra um adversário sempre complicado, é um jogador muito pouco ortodoxo, que tem um backhand muito reto, usa muito bem seu talento e toque para te deixar em uma posição muito desconfortável na quadra. Ele te faz trabalhar para a cada golpe. Mas me preparei muito bem e executei meu plano perfeitamente.Acho que joguei muito bem no geral, especialmente nos dois primeiros sets", disse Djokovic, que ficou muito próximo de fazer história com um triplo 6/0. Ele admitiu ansiedade com a situação.

"A tensão no terceiro set hoje foi tão grande, se ele iria ganhar um game ou não. A torcida queria que ele fizesse um game e voltasse para o jogo. Quase senti que seria bom entregar um game, só para poder reiniciar e me reorientar, porque a tensão aumenta à medida que a partida avança sem que ele saísse do zero. Foi difícil para ele, mas também para mim. Eu não podia pensar no triplo 6/0. Então, sim, fiquei feliz por ter resolvido isso no 1/1 do terceiro set. Isso me ajudou a me concentrar no que preciso fazer para encerrar a partida", conta.

Com a classificação, Djokovic atingiu o top-8 de Grand Slam pela 58ª vez na carreira, igualando o recorde de Roger Federer. Ela detém também a maior série de vitórias na chave simples na Era Aberta (a partir de 1968). Sua última derrota no Aberto da Austrália foi em 2018, quando caiu nas oitavas de final para o sul-coreano Hyeon Chung.

Com a classificação, Djokovic atingiu o top-8 de Grand Slam pela 58ª vez na carreira, igualando o recorde de Roger Federer. Ela detém também a maior série de vitórias na chave simples na Era Aberta (a partir de 1968) . Sua última derrota no Aberto da Austrália foi em 2018, quando caiu nas oitavas de final para o sul-coreano Hyeon Chung.

Em busca do 11º título em Melbourne, Djokovic enfrentará o americano Taylor Fritz, 12º colocado do ranking da ATP. Ele avançou ao eliminar o grego Stefano Tsitsipas (7º) por 3 sets a 1, parciais de 7/6 (7/3), 5/7, 6/3 e 6/3. O sérvio avisou ainda que não pretende deixar o tênis tão cedo.

"Já falei sobre isso algumas vezes no ano passado. Sinto que, sendo o número 1 e ainda jogando em alto nível, não tenho vontade de deixar o tênis nessa posição. Quero continuar. Quando eu sentir que não sou capaz de competir no mais alto nível com os caras e ser um candidato aos títulos de Grand Slam, então provavelmente considerarei me aposentar. Mas isso pode mudar, obviamente. Não sou mais um adolescente. Tem muitas coisas acontecendo na vida privada fora das quadras que eu gosto, que exigem minha atenção, minha presença, minha energia. Mas ainda sou muito abençoado por estar onde estou. Vamos ver até onde isso vai", afirmou.

Djokovic fez um primeiro set beirando à perfeição. A exceção foram as duas duplas faltas cometidas pelo sérvio logo de cara. Ele, no entanto, não demorou para se recuperar, salvou dois break points e atropelou Mannarino, que viu o adversário confirmar 6/0 sem muita dificuldade.

O número 1 manteve o nível, seguiu firme no saque – foram 17 aces no total -, e engoliu o adversário com um novo pneu no segundo set. No terceiro, também concluiu sem dificuldade. O francês levantou a torcida ao conseguir confirmar seu primeiro game, foi notório a expressão de alívio, mas pouco para superar Djokovic, que confirmou a vitória com um 6/3.

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