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Djokovic cola em Alcaraz após final épica e voltará a 1º do mundo com uma vitória no US Open

A grande vitória de virada na decisão de Cincinnati significou muito para Novak Djokovic. De volta às quadras dos Estados Unidos após ser proibido de entrar no país em 2022 por não ter se vacinado contra a covid-19, o sérvio mostrou que está com o físico em dia e pronto para reassumir o topo do ranking mundial. Basta uma vitória na estreia do US Open.

Ao superar o líder do ranking em batalha de 3h48 na final em Cincinnati, neste domingo, Djokovic diminuiu a diferença de 600 pontos que tinha para Alcaraz para somente 20 na lista divulgada pela ATP nesta segunda-feira. E, como não disputou o US Open de 2022, entra sem pontos a defender e apenas uma combinação o impede de reassumir o número 1.

Djokovic tem de cair na estreia do último Major do ano e Alcaraz, que defende o título conquistado no ano passado, precisa ser campeão novamente. Do jovem prodígio espanhol se espera tudo, ocorre que desde o Aberto da Austrália de 2006 que o sérvio não cai em uma estreia de Grand Slam.

O sérvio tinha retomado a liderança do ranking após ganhar a final de Roland Garros, justamente contra Alcaraz, na qual somou seu 24º título de Grand Slam. Mas perdeu duas semanas depois para o espanhol. Eles vêm se alternando no primeiro lugar desde o início da temporada.

"Uma luta louca a que passamos hoje (domingo). Montanha-russa de uma partida", disse Djokovic após conquistar Cincinnati, elogiando muito Alcaraz, o que aumenta muito a importância de sua conquista e o que terão pela frente no US Open.

"Acho que nunca joguei muitas partidas como essa na minha vida. Talvez eu possa compará-la com (a diante de) Nadal no Aberto da Austrália de 2012, que foi longe. Obviamente três sets agora, mas quase quatro horas. Uma das partidas mais emocionantes e difíceis mentalmente, emocionalmente e fisicamente que já tive na carreira."

Com os 1000 pontos de Cincinnati, Djokovic agora soma 9.795, contra 9.815 do espanhol. Em terceiro, bem distante, aparece Daniil Medvedev. O russo tem 6.260. As principais mudanças no Top 10 foram a queda do grego Stéfanos Tsitsipas do quarto para o sétimo lugar. Holger Hune subiu pra quarto, Cásper Ruud é o quinto, enquanto Jannik Sinner se manteve em sexto.

COCO GAUFF SOBE UMA POSIÇÃO
Na lista divulgada pela WTA, a americana Cori Gauff viu sua conquista em Cincinnati valer uma posição no ranking. A jovem subiu para sexto, ultrapassando a francesa Caroline Garcia. Derrotada na final, a checa Karolina Muchova entrou no Top ao ganhar sete posições, subindo para 10ª. A brasileira Bia Haddad se manteve no 19º lugar.

CONFIRA OS RANKINGS

MASCULINO:

1º – Carlos Alcaraz (Espanha) – 9815 pontos
2º – Novak Djokovic (Sérvia) – 9795
3º – Daniil Medvedev (Rússia) – 6260
4º – Holger Hune (Dinamarca) – 4790
5º – Casper Ruud (Noruega) – 4715
6º – Jannik Sinner (Itália) – 4645
7º – Stefanos Tsitsipas (Grécia) – 4580
8º – Andrey Rublev (Rússia) – 4515
9º – Taylor Fritz (Estados Unidos) – 3605
10º – Frances Tiafoe (Estados Unidos) – 3050

FEMININO:

1ª – Iga Swiatek (Polônia) – 9955 pontos
2ª – Aryna Sabalenka (Belarus) – 8746
3ª – Jéssica Pegula (Estados Unidos) – 5945
4ª – Elena Rybakina (Casaquistão) – 5670
5ª – Ons Jabeur (Tunísia) – 4831
6ª – Cori Gauff (Estados Unidos) – 4595
7ª – Caroline Garcia (França) – 3820
8ª – Maria Sakkari (Grêcia) – 3585
9ª – Marketa Volndrousova (República Checa) – 3400
10ª – Karolina Muchova (República Checa) – 2995
19ª – Bia Haddad (Brasil) – 2220

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