Os favoritos estão classificados às semifinais da chave masculina de Roland Garros. Após Rafael Nadal e Roger Federer avançarem na terça-feira, o sérvio Novak Djokovic e o austríaco Dominic Thiem fizeram o mesmo nesta quinta – e com facilidade. Agora, vão duelar, nesta sexta, por uma vaga na decisão do Grand Slam parisiense, realizado em quadras de saibro.
Número 1 do mundo, Djokovic despachou o alemão Alexander Zverev, o quinto colocado no ranking da ATP e que vinha fazendo a sua melhor campanha em Paris, ao derrotá-lo por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 6/2, em 2 horas e 9 minutos.
Embota tenha sofrido com o saque de Zverev, que disparou dez aces, mas também cometeu oito duplas faltas, Djokovic conseguiu um triunfo tranquilo, só perdendo o serviço uma vez, no primeiro set, quando o alemão esteve perto de vencer, pois abriu 5/4. Mas aí Zverev perdeu o saque na sequência.
No total, Djokovic conseguiu seis quebras, sendo duas em cada parcial. Mais agressivo, Zverev até teve mais winners – 35 a 24 -, mas abusou dos erros não forçados – foram 40, contra apenas 18 do líder do ranking da ATP.
Esta foi a nona vez em que o sérvio avançou às semifinais de Roland Garros, sendo que ele soma quatro triunfos e quatro derrotas nesses confrontos. A última vez em que atingiu esse estágio foi em 2016, quando encarou exatamente Thiem e o derrotou, assegurando, depois, o seu único título em Paris. Eles também se enfrentaram na França em 2017, nas quartas de final, com triunfo do austríaco. Mas a vantagem no retrospecto geral é de Djokovic em 6 a 2.
Também em três sets, Thiem, o número 4 do mundo, avançou nesta quinta ao superar o russo Karen Khachanov, o 11º colocado no ranking, por 6/2, 6/4 e 6/2, em 1 hora e 47 minutos. Assim, conseguiu deixar para trás o algoz do argentino Juan Martin del Potro e ficou a um triunfo de igualar a sua campanha de 2018, quando foi vice-campeão em Paris.
Vivendo boa temporada, Thiem foi campeão em 2019 do Masters 1000 de Indian Wells e do Torneio de Barcelona. E no confronto com Khachanov foi soberano, tanto que converteu cinco de oito break points e nunca teve o seu saque ameaçado. Além disso, disparou 29 winners, 12 a mais do que o adversário, e cometeu apenas 12 erros não-forçados, 17 a menos do que o tenista da Rússia.