Djokovic revela que tem treinado durante pandemia e se diz motivado para torneio

Depois de passar todo o período de isolamento social no sul da Espanha, na cidade de Marbella, por causa da pandemia do novo coronavírus, o sérvio Novak Djokovic retornou à sua cidade natal. De volta a Belgrado, o número 1 do mundo revelou que tem treinado quase que diariamente desde a parada das competições, no início de março, e que agora se prepara para voltar às competições, ainda que seja em eventos locais, já que o circuito da ATP está suspenso até, no mínimo, o começo de agosto.

"Tive a diferença com relações aos outros (tenistas) de ter a oportunidade de treinar quase todos os dias porque estive em uma casa que tem uma quadra. Mas não publiquei nas redes sociais para não causar a ira de alguns", afirmou Djokovic em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira. "Treinei em quadra dura e ultimamente no saibro. Me sinto bem, me mantive ativo. Claro, a intensidade é menor porque não sei quando recomeçarão as competições".

O primeiro torneio que o sérvio participará será a partir do dia 13 de junho, em Belgrado. Com o objetivo de arrecadar fundos para instituições de caridade, a competição se chamará "Adia Tour" e será realizada em quadras de saibro até 5 de julho em quatro países da região dos Bálcãs: Sérvia, Croácia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina.

A convite de Djokovic, o austríaco Dominic Thiem, atual número 3 do ranking da ATP, o búlgaro Grigor Dimitrov, 19.º colocado, além do também sérvio Viktor Troicki e do bósnio Damir Dzumhur, já confirmaram que participarão do torneio. O que não foi decidido ainda é se haverá torcedores nas partidas ou se apenas será possível acompanhá-las pela televisão.

"Acredito que eles também estarão motivados. Queremos aproveitar o torneio. Estou muito agradecido porque poderei recebê-los em minha cidade natal", disse o número 1 do mundo.

Os países da região dos Bálcãs formam uma zona com índices baixos de infecções da covid-19 na Europa. Com mais de 22 milhões de habitantes, foram registrados menos de 20 mil casos e cerca de 650 mortes.

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