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Djokovic se garante como número 1 do mundo até o final de 2021 e baterá recorde

Com a ausência em torneios da ATP nesta semana, o russo Daniil Medvedev, segundo colocado do ranking, não tem mais como somar pontos suficientes para superar Novak Djokovic até o final desta temporada. Atual número 1, o tenista sérvio fechará mais um ano como o melhor do mundo e se tornará o recordista nesta estatística.

Atualmente, Djokovic está empatado com o americano Pete Sampras, ambos com seis temporadas encerradas como lider do ranking da ATP. O sérvio conseguirá fechar 2021 na ponta e então será o primeiro da história a conseguir tal feito sete vezes, abrindo duas de frente para o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, empatados com o americano Jimmy Connors.

Medvedev está no momento 1.800 pontos atrás de Djokovic, mas defende ainda 2.590 até o final do ano, correspondentes aos títulos do Masters 1000 de Paris, na França, e do ATP Finals do ano passado e pelas quartas de final do ATP 500 de Viena, na Áustria. Por sua vez, o sérvio defende 1.490, a maior parte deles pela conquista na capital francesa em 2019.

Já descontada a pontuação que os dois mais bem colocados no ranking defendem ainda em 2021, a diferença de Djokovic sobe de 1.800 para 2.900 e para poder descontar tudo isso Medvedev precisava não apenas vencer o Masters 1000 de Paris e o ATP Finals, que neste ano será em Turim, na Itália, mas também conquistar o ATP 500 de Viena e torcer para que o rival praticamente não somasse mais nada.

Apesar da empolgação depois da conquista de seu primeiro Grand Slam, levantando a taça do US Open, Medvedev tem mais é que se preocupar com seus perseguidores mais próximos. No momento, a distância para os que estão logo atrás dele no ranking é confortável, com 1.700 pontos de frente para o grego Stefanos Tsitsipas (terceiro colocado) e 2.950 de vantagem para o alemão Alexander Zverev (quarto), mas o russo tem muitos pontos a defender.

O russo, na melhor das hipóteses, poderá manter os 9.630 pontos que tem atualmente, que se transformam em 7.040 se forem descontados os dois títulos e as quartas de final em Viena, pontuação que sairá do seu ranking até o encerramento da temporada. Levando em conta a diferença com os pontos já descontados, Medvedev vê a distância para Tsitsipas cair de 1.700 para 1.490 e para Zverev sair de 2.950 para 2.260.

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