O dólar abriu esta quinta-feira (13) estável nos segmentos futuro e à vista e, assim que as T-Notes longas passaram a cair, fortalecendo os futuros do S&P500 e do Nasdaq, a moeda americana passou a alternar leves baixas e altas ante o real. Nos juros futuros, algumas taxas também abriram estáveis, outras, com viés de baixa para, pouco depois, exibirem leve baixa.
Assim como no dólar, os contratos dos Depósitos Interfinanceiros (DI) passam por um ajuste depois de ontem, quando subiram mais fortemente com a divulgação, na parte da tarde, do déficit orçamentário recorde dos Estados Unidos. No exterior, a moeda americana ainda sobe ante a maioria das emergentes e ligadas a commodities em razão de preocupações com inflação nos Estados Unidos.
O BC divulgou mais cedo que o IBC-BR caiu 1,59% em março ante fevereiro, com ajuste. O resultado veio menos negativo do que indicava a mediana (-3,3%) calculada pelo <i>Estadão/Broadcast</i> a partir do intervalo que ia de -4,50% a +0,30%. Em fevereiro, o indicador havia avançado 1,89% (dado revisado). No primeiro trimestre, o indicador subiu 2,27%, acima portanto da mediana de 2,10% e dentro das projeções (0,60% a 2,70%).
Na agenda do dia, outro dado de inflação nos Estados Unidos será monitorado, ainda que seja secundário na análise econômica do Federal Reserve. Serão conhecidos pela manhã o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) referente a abril, além dos pedidos de auxílio-desemprego. À tarde, os agentes econômicos ficarão atentos aos discursos de três dirigentes do Federal Reserve: Thomas Barkin, de Richmond (13h), o diretor Christopher Waller (14h), e James Bullard, de St.Louis (17h).
Às 9h25, o spot caía 0,03% aos R$ 5,3032. O futuro recuava a R$ 5,307 (-0,13%). O DI para janeiro de 2025 marcava mínima a 6,67% ante 6,74% no ajuste de ontem. O futuro do Nasdaq subia 0,61% e o DXY tinha leve alta de 0,04%.