O dólar recua desde a abertura dos negócios desta quarta-feira, 12, mas renovou mínimas até R$ 4,8046 (-1,17%) no mercado à vista mais cedo, na esteira dos dados de inflação ao consumidor nos EUA abaixo do esperado, tanto no dado cheio como no núcleo do indicador.
Lá fora, o índice DXY amplia perdas pelo quinto dia seguido frente a outras divisas principais. Sinal de baixa predomina ainda em relação a moedas emergentes pares do real e alguns exportadores de commodities, como dólar australiano.
Os ajustes globais e no mercado interno refletem expectativas de que, com a nova desaceleração dos preços nos EUA, o Federal Reserve (FED, o banco central americano) poderá ser menos rígido na elevação de juros até o fim do ano.
Internamente, o volume de serviços prestados subiu 0,90% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de -1,6% para -1,5%.
Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 4,70% em maio, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 0,4% a 5,7%, com mediana positiva de 3,9%. A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de alta de 4,80%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 6,40%, ante avanço de 6,80% até abril.
Às 9h33 desta quarta, o dólar à vista caía 1m10%, aos R$ 4,8076. O dólar para agosto tinha queda de 0,95%, aos R$ 4,8245.