O dólar reduz um pouco a queda com o fortalecimento do índice DXY do dólar ante seis moedas principais, após a divulgação de uma forte queda de 1,1% nas vendas no varejo nos EUA em julho ante junho, ante previsão de -0,3%. Nos primeiros negócios, investidores reduziram posições em meio a sinais de alívio aparente na crise institucional e fiscal.
O dólar testou mínima, a R$ 5,25, em meio à notícia dada pelo presidente Jair Bolsonaro, de que vai vetar o fundo eleitoral, o "Fundão", na íntegra caso seja impedido de cortar o que exceder a lei de 2017 de reajuste ao projeto. De acordo com o chefe do Executivo, a ordem dada por ele foi vetar tudo o que extrapolar aquilo previsto em 2017, uma vez que não quer gerar atritos com a Câmara dos Deputados ou o Senado. "Mas vamos supor que não seja possível porque está em um artigo só, então vete tudo", declarou à Rádio Capital Notícia – Cuiabá/MT, na manhã desta terça-feira (17).
Antes do dado americano, o DXY já subia, adicionando pressão de baixa às commodities, que sofrem também impacto de temores com o impacto da variante delta da covid-19 na retomada econômica mundial.
No mercado doméstico, é aguardada com grande expectativa a votação da proposta de mudança no Imposto de Renda, prevista para hoje, na Câmara. Também ficarão no radar, à tarde, declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e do presidente do BC local, Roberto Campos Neto.
Às 9h45 desta terça-feira, o dólar à vista caía 0,30%, a R$ 5,2652, ante mínima a R$ 5,2552.