O dólar ajusta-se em baixa ante o real, após oscilar nos primeiros negócios. O mercado de câmbio apara posições, após alta de mais de 1% do dólar ante o real ontem, na contramão da desvalorização no exterior. Mas o dólar já teve ajuste de alta leve no segmento à vista mais cedo, puxado pela recuperação hoje ante pares principais e divisas emergentes lá fora. O DXY avançava 0,44%, a 105,55 pontos há pouco.
Lá fora, a moeda norte-americana ampliou ganhos ante seis pares principais (DXY) com a notícia de que grandes empresas chinesas pediram a retirada voluntária de seus ADRs da New York Stock Exchange (Nyse). Há também incerteza sobre a trajetória dos juros nos EUA, apesar de seus recentes dados de inflação terem vindo abaixo do esperado, reforçando apostas em moderação do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em setembro. Mas, vários dirigentes do Fed têm apresentado discurso duro de combate à inflação.
Para combater pressões inflacionárias nos EUA, o Fed já elevou juros quatro vezes este ano, incluindo duas altas de 75 pontos-base, o triplo de seu ritmo normal de ajuste. Os juros dos Fed funds estão na faixa de 2,25% a 2,5% ao ano, o maior patamar desde dezembro de 2018.
No Brasil, a taxa de desemprego teve um recuo estatisticamente significativo em 22 das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2022 para o segundo trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas demais cinco regiões também houve redução, mas a variação ficou dentro da margem de erro da pesquisa.
Às 9h39, o dólar à vista caía 0,37%, a R$ 5,1389. O dólar setembro cedia 0,27%, a R$ 5,1369 e máxima a R$ 5,1649. O dólar setembro recuava 0,44%, a R$ 5,1660.