O dólar começou a sessão desta sexta-feira, 13, em baixa, acompanhando a tendência no exterior, ensaiou uma recuperação, mas voltou a cair. Os investidores monitoram os retornos dos Treasuries, cuja taxa do T-note 10 anos caiu à mínima a 1,3329%, de 1,368% no fim da tarde de quinta-feira.
As altas do IBC-BR de junho (+1,14%) e na comparação interanual (+9,07%) ficaram acima das medianas do mercado, mas dentro do intervalo das projeções para as duas medidas. De maio para junho de 2021, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 140,58 pontos na série dessazonalizada.
Este é o maior patamar para o IBC-Br desde fevereiro de 2021 (141,31 pontos). A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%. No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, 9, a projeção é de alta de 5,30% para o PIB em 2021. O Focus reúne as estimativas dos economistas do mercado financeiro.
Do lado fiscal, os investidores analisam as novas mudanças na proposta da reforma do Imposto de Renda feitas ontem pelo relator da proposta. Os mercados ecoam ainda também a notícia de antecipação do pagamento das próximas três parcelas do auxílio emergencial, que começa a partir do próximo dia 18 para os beneficiários do Bolsa Família. O ministro da Cidadania, João Roma, disse que o pagamento vai até novembro, quando começará o Auxílio Brasil, e que as três parcelas adicionais do benefício vão custar R$ 20 bilhões.
Atenções ficam ainda no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participa de evento às 11h30, enquanto os agentes de renda fixa aguardam os desdobramentos das reuniões dos diretores do BC Fabio Kanczuk (Política Econômica) e Bruno Serra (Política Monetária) com participantes do mercado pela manhã e à tarde. No exterior, o foco é no índice de confiança dos Estados Unidos preliminar de agosto, às 11h.
Às 9h49 desta sexta, o dólar à vista recuava 0,38%, a R$ 5,2369. O dólar para setembro caía 0,31%, a R$ 5,2485.