O dólar abriu esta segunda-feira, 21, com sinais mistos em meio a ajustes ao fechamento anterior, mas perdeu força no mercado à vista e passou a cair diante da queda do dólar futuro para julho desde o início da sessão. A direção é dada pelo exterior, onde a moeda dos EUA recua, após alta na semana passada. A estabilidade das estimativas para o IPCA de 2022, em 3,78%, na pesquisa Focus chama atenção, após o tom considerado hawkish do comunicado do Copom na semana passada.
A oscilação do dólar é estreita com investidores à espera de uma agenda semanal que deve esquentar a partir de amanhã, com ata do Copom, além do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta-feira, e o IPCA-15, na sexta-feira. No exterior, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, participa de audiência na Câmara dos Representantes nesta terça-feira. Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulga decisão de política monetária e será divulgado a terceira estimativa do PIB dos EUA do 1º trimestre.
Hoje, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa na Cúpula de Líderes Políticas Femininas (9h30) e no Parlamento Europeu (11h15) e são esperados discursos dos presidentes do Fed de Dallas, Robert Kaplan (não vota), e de St. Louis, James Bullard (não vota), às 10h30, e do presidente do Fed de NY, John Williams (vota).
Às 9h28, o dólar à vista caía 0,13%, a R$ 5,0620. O dólar futuro para julho cedia 0,56%, a R$ 5,0685.