O dólar opera em baixa no mercado à vista, sintonizado à desvalorização no exterior em meio a altas do minério de ferro, petróleo e juros intermediários e longos dos Treasuries. Os ajustes são bem moderados em meio a expectativas pela publicação da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e do dado de inflação PCE no primeiro trimestre na manhã desta quinta-feira. Os juros futuros adotam viés positivo também de olho no dólar e curva de Treasuries.
Os dados norte-americanos devem ajudar o mercado na recalibragem das expectativas de flexibilização, antes do principal indicador esperado na semana, o PCE de março, amanhã, quando também sai o IPCA-15 no Brasil. A soma dos indicadores americanos deve nortear a decisão monetária do Fed, na próxima quarta-feira, dia 1º de maio, quando será feriado no Brasil pelo Dia do Trabalho.
Na agenda interna, as atenções hoje ficam ainda na coletiva de imprensa do Ministério da Fazenda para detalhar o primeiro projeto de leis complementares da reforma tributária, às 10 horas. Também é destaque a assembleia de acionistas da Petrobras, às 13 horas.
A reunião deve eleger novo Conselho de Administração e aprovar a proposta de pagamento de 50% dos dividendos extraordinários de 2023 pela estatal. Ainda, o foco estará no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em abertura do G20 TechSprint 2024 (10h), e no ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Congresso de direito tributário, em São Paulo (17h).
Mais cedo, o Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,4 ponto em abril, para 95,2 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,24% para 0,41% na passagem de março para abril. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,48% nos últimos 12 meses.
Às 9h21, o dólar à vista caía 0,25%, a R$ 5,1354. O dólar para maio cedia 0,38%, a R$ 5,1365.