O dólar ensaia alta na manhã desta sexta-feira, 26, após exibir queda leve mais cedo diante do apetite por risco no exterior. O mercado de câmbio ajusta-se, antes da divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA, métrica de inflação preferida do Federal Reserve (9h30). Na quinta, 25,, o PCE no 2º trimestre confirmou a desaceleração da inflação nos EUA.
A esperança é de que o dado de junho seja mais fraco que o esperado também e confirme as expectativas unânimes de que o Fed iniciará o corte dos juros em setembro, com mais duas outras quedas até o final do ano. Na próxima semana, Fed se reúne e tende a manter os juros inalterados nos EUA na quarta-feira, com as atenções dos analistas financeiros nos sinais para os próximos encontros.
Mais cedo, o Banco Central informou que as concessões dos bancos no crédito livre cresceram 2,4% em junho, na comparação com maio, para R$ 524,1 bilhões. No acumulado de 12 meses até junho, o crescimento foi de 9%. Os dados não incorporam ajustes sazonais. No crédito para pessoas físicas, as concessões caíram 4,9% em junho, para R$ 271,7 bilhões, mas ainda acumulam crescimento de 11,2% em 12 meses. Concessões para empresas aumentaram 11,7% na margem, para R$ 252,4 bilhões, e avançam 6,6% nos 12 meses encerrados em junho.
No radar ficam ainda os dados fiscais do Governo Central (10h30). A expectativa do mercado é de um déficit primário menor, de R$ 37,70 bilhões (mediana), após saldo negativo de R$ 60,983 bilhões em maio. As despesas previdenciárias devem puxar o resultado deficitário do governo central nesta leitura. O Banco Central informou há pouco que as concessões no crédito livre subiram 2,4% em junho ante maio.
Às 9h26, o dólar à vista subia 0,02%, a R$ 5,6490, ante mínima a R$ 5,6170.