O dólar está volátil na manhã desta sexta-feira, 11. Abriu em queda no mercado à vista, subiu logo depois e há pouco retomou viés negativo, após ganhos de mais de 4% ontem.
O mercado de câmbio se beneficiou mais cedo do apetite por ativos de risco no exterior nesta manhã de queda de mais de 1% do índice DXY do dólar ante pares principais, valorização do índice EWZ do Brasil nos negócios no pré-mercado em Nova York e de salto em torno de 3% do petróleo após o relaxamento das restrições à covid-19 na China.
Mas a Capital Economic avalia que as consequências do relaxamento de algumas restrições relacionadas à política de covid-zero na China são incertas, na visão do economista sênior para o país, Julian Evans-Pritchard.
A recuperação do real nesta manhã é moderada à medida que persiste grande temor fiscal em meio à transição de governo. O mercado continua ressabiado com os ativos locais até que sejam definidos o valor final da PEC da Transição, os nomes para a equipe de transição e a esplanada de ministérios, principalmente os relacionados à Economia, segundo analistas.
Os investidores estão avaliando os dados do setor de Serviços no País. O volume de serviços prestados subiu 0,9% em setembro ante agosto, acima do teto das projeções do mercado e, no mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de 0,7% para 1,1%, indicando recuperação mais consistente no setor e podendo adicionar pressão à inflação local.
Às 9h33, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 5,3907, após mínima na abertura, a R$ 5,3288. O dólar dezembro ganhava 0,70%, a R$ 5,4095, após mínima na abertura a R$ 5,3460.