O dólar iniciou os negócios desta quarta-feira, 18, em alta leve, acompanhando a tendência da moeda americana lá fora em meio à escalada do conflito no Oriente Médio e avanço persistente dos rendimentos dos Treasuries longos.
Contudo, a divisa americana virou para baixo no exterior e ante o real, de forma pontual, mas já voltava a oscilar perto da estabilidade por volta das 9h40.
Os investidores digerem dados chineses melhores que o esperado por analistas, como crescimento do PIB no terceiro trimestre, e estão atentos a uma desaceleração da forte alta intradiária do petróleo.
Promessas de novos estímulos bilionários pelo governo de Pequim estão no radar também, porém, sem impacto perceptível nos negócios dada a falta de uma previsão para a implementação dos incentivos.
Mais cedo, foram monitorados ainda os dados de vendas no varejo no Brasil em agosto ante julho, que caíram 0,2%, na série com ajuste sazonal. O resultado foi menos negativo do que a mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de recuo de 0,8%. O intervalo de estimativas ia de queda de 1,4% a alta de 0,9%. As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,6% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 1,7%.
No exterior, o conflito no Oriente Médio se mantém no foco com certa apreensão. Os investidores estão na expectativa ainda por novos sinais de política monetária nos Estados Unidos. Nas próximas horas estão previstas falas de cinco dirigentes do Federal Reserve.
Às 9h41 desta quarta, o dólar à vista estava cotado a R$ 5,0347 (-0,01). O dólar novembro cedia 0,18%, a R$ 5,0435.