O dólar renovou mínima no mercado à vista, a R$ 4,9066 (-0,35%) na manhã desta sexta-feira, 9, após registrar máxima a R$ 4,9271 (+0,06%) após a abertura em baixa. O mercado de câmbio se ajusta à queda do dólar em relação a algumas moedas de países exportadores de produtos básicos, como dólar australiano, dólar canadense, peso colombiano, lira turca, rand sul africano, disse o diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti.
Segundo ele, os investidores estão precificando na volta do feriado local a valorização de commodities e a forte possibilidade do Fed manter seus juros inalterados na reunião de semana que vem.
Houve ainda dados apontando contração da economia na zona do euro no primeiro trimestre, entrando em recessão técnica em meio aperto monetário do BCE, e anúncios de reduções de juros por bancos chineses após a desaceleração do CPI da China em maio maior que a esperada, e isso gera expectativas de que o banco central chinês (PBoC) possa também baixar juros para estimular o consumo e a economia do país, acrescentou.
Rugik observa que a queda frente o real é bem discreta porque o dólar já vem carregando perda mensal de cerca de 3,20% e, quando a cotação ronda R$ 4,90, aparecem compradores.