Estadão

Dólar passa a subir com CPI dos EUA no radar, após cair em meio IPCA mais fraco

O dólar passou a exibir viés de alta na manhã desta sexta-feira, após abrir com queda moderada de olho no ajuste de baixa da curva de juros futuros, reagindo à desaceleração mais forte que a esperada do IPCA de novembro, embora a inflação no mês passado, na margem, tenha sido a mais elevada para o mês desde 2015 (1,01%) e também em 12 meses desde 2003 (11,02%).

O ajuste para cima frente o real responde ao fortalecimento moderado da moeda americana ante divisas emergentes e ligados a commodities mais cedo, como o peso mexicano, em meio à espera pela divulgação do índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos (10h30).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com alta de 0,95%, ante um avanço de 1,25% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou perto do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo <i>Projeções Broadcast</i>, que previam uma alta entre 0,94% e 1,18%, com mediana positiva de 1,10%. A taxa acumulada no ano ficou em 9,26%. Em 12 meses, o resultado foi de 10,74%, também abaixo da mediana (10,90%) e dentro das projeções dos analistas, que iam de 10,40% a 10,99%.

Às 9h30 desta sexta, o dólar à vista tinha viés de alta de 0,07%, a R$ 5,5780, enquanto o dólar para janeiro de 2022 subia 0,07%, a R$ 5,6020.

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