Estadão

Dólar passa cair com sinais de fluxo, na contramão externa

O dólar passou a cair no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira, 15, com sinais de ingressos de fluxo cambial, contrariando alta persistente no exterior. Os investidores internacionais adotam cautela por preocupações com a atividade econômica mundial diante da disseminação da variante delta do coronavírus. A possibilidade de transmissão o comunitária da variante delta na cidade de São Paulo está no radar também.

Mais cedo, O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em St. Louis, James Bullard, afirmou que "estamos em situação em que podemos iniciar tapering " e defendeu também que é tempo de terminar com medidas monetárias emergenciais. Para ele, se a inflação nos EUA não recuar em 2022, não estaremos em posição tão boa.

Novos indicadores de atividade e desemprego dos Estados Unidos e o segundo depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Comitê Bancário do Senado estão no radar. Ontem, Powell trouxe alívio ao reafirmar na Câmara dos representantes que o Fed não tem pressa para retirada de estímulos e alta de juros, determinando o fechamento em baixa do dólar e dos juros dos Treasuries.

Em relação ao estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, o Hospital Vila Nova Star, onde ele está internado na zona Sul da capital paulista, informou que um novo boletim médico deve ser divulgado nas próximas horas desta quinta-feira (15). De acordo com nota divulgada ontem pela a equipe médica, o presidente tem obstrução intestinal parcial e deve permanecer em intenso "tratamento clínico conservador", e a necessidade de cirurgia foi inicialmente descartada. O comunicado informou que o presidente realizou "avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem".

Às 9h20 desta quinta, o dólar à vista caía 0,07%, a R$ 5,0795. O dólar futuro para agosto subia 0,13%, a R$ 5,090.

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