O dólar iniciou a sessão desta terça-feira, 17, em alta, mas logo passou a cair frente o real, puxado pelo enfraquecimento do índice DXY no exterior. Alívio sobre a questão fiscal prevalece também.
O futuro líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), afirmou que a reunião desta segunda-feira (16) com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, não aprofundou nenhum tema específico e que uma maior discussão sobre o reajuste do salário mínimo deve ser feita apenas no dia 30 de janeiro, quando a bancada do partido estará reunida.
Na segunda-feira, o mercado de câmbio estressou diante do risco de aumento do salário mínimo neste ano acima de R$ 1.320 previstos no Orçamento e de ganhos no exterior. Além disso, o mercado local refletiu a subida externa do dólar ante pares principais.
O volume de negócios está maior hoje, segundo operadores, com a reabertura dos mercados em Nova York, após o feriado nos EUA na segunda-feira.
No radar dos investidores está a participação dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente) em eventos paralelos e painel do Fórum Econômico Mundial de Davos, que começou as 9h.
Haddad afirmou que a extrema direita será a força de oposição do governo Lula e isso é grave. "Apesar de fragilidade por partidos, base de sustentação de Lula é forte", ponderou. O ministro destacou que os financiadores de atos em Brasília no dia 8 de janeiro já estão identificados e responderão pelo que patrocinaram.
Mais cedo, o IGP-10 mais fraco do que o esperado contribuiu para a queda das taxas de juros nos primeiros negócios. O IGP-10 subiu 0,05% em janeiro, após a alta de 0,36% em dezembro, bem abaixo do piso das estimativas do Projeções Broadcast (+0,20%).
Já o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,67% na segunda quadrissemana de janeiro, acelerando em relação à alta de 0,61% verificada na prévia inicial deste mês.
Às 9h24, o dólar à vista caía 0,14%, a R$ 5,1433. O dólar fevereiro recuava 0,26%, a R$ 5,1560.