Estadão

Dólar recua com alívio externo por China

O dólar opera em baixa, alinhado à tendência externa da moeda norte-americana em meio ao apetite por ativos de riscos. O ajuste reflete ainda uma realização de lucros, após alta da moeda americana ontem no mercado local, puxado em parte pelo exterior. Pesou ainda na véspera a cobrança do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de corte de juros pelo Banco Central como consequência da reoneração parcial dos combustíveis, a partir desta quarta-feira, 1º de março.

Operadores afirmam que o mercado está mais leve, graças aos dados da manufatura da China, que subiram à zona de expansão em fevereiro, após sete meses estacionado na zona de contração, abaixo de 50 pontos.

Internamente, os investidores seguem atentos à política de preços e de dividendos da Petrobras, além da apresentação do novo arcabouço fiscal.

Mais cedo, na agenda, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,34% no fechamento de fevereiro, após altas de 0,41% na terceira quadrissemana do mês e 0,80% em janeiro. O resultado do mês superou a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,35%. Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 4,66%, ante 4,61% em janeiro.

Já o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,6 ponto em fevereiro ante janeiro, para 89,2 pontos, após quatro meses de quedas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 0,8 ponto.

Às 9h32, o dólar à vista caía 0,33%, a R$ 5,2079. O dólar abril recuava 0,62%, a R$ 5,240.

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