O dólar opera em baixa no mercado local nesta quarta-feira, 6, em meio a um apetite moderado por ativos de risco no exterior. Porém, a queda dos preços do petróleo, um leve fortalecimento do índice DXY do dólar há pouco em meio à elevação de juros dos Treasuries estão limitando a valorização do real.
Os investidores estão na expectativas pela publicação de indicadores norte-americanos, como o relatório de empregos no setor privado da ADP em novembro (10h15).
Na agenda interna, aguardam também a apresentação do parecer da MP da subvenção do ICMS em meio ao adiamento para a próxima semana da votação do Projeto de lei das apostas esportivas no Senado, que estava previsto para acontecer hoje.
Mais cedo, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,50% em novembro, após subir 0,51% em outubro, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo do piso da pesquisa Projeções Broadcast, que estimava alta de 0,53%.
O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) teve superávit primário de R$ 14,798 bilhões em outubro, após resultado deficitário de R$ 18,071 bilhões de setembro, informou o Banco Central. Apesar de positivo, o dado de outubro foi o pior desempenho das contas consolidadas do País para o mês desde 2020 (superávit de R$ 2,952 bilhões). Em outubro de 2022, houve superávit primário de R$ 27,094 bilhões. O resultado de outubro veio pior que a mediana superavitária de R$ 17,20 bilhões apurada pela pesquisa do Projeções Broadcast.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou sua participação na cúpula do Mercosul, realizada nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro. Haddad retornou nesta madrugada para Brasília, após a viagem da última semana para países do Oriente Médio e Alemanha.
Às 9h35, o dólar à vista recuava 0,16%, a R$ 4,9170. O dólar para janeiro de 2024 tinha queda de 0,32%, a R$ 4,9265.