O dólar opera em baixa leve no mercado à vista, após quatro dias em alta. O catalisador da melhora moderada é a possibilidade de fatiamento da PEC dos Precatórios para viabilizar mais rápido o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400, o que evitaria reedição do auxílio emergencial, considerado por muitos investidores opção pior do que a proposta aprovada pela Câmara.
O dólar futuro para dezembro, que abriu em alta, já mostra viés de baixa.
Mas o ajuste de baixa frente o real é limitado pelo cenário de aversão ao risco no exterior.
Além do dólar forte e bolsas em baixa no mundo, os juros dos Treasuries estão renovando mínimas intradia, com alta respectiva dos preços, à medida que um recrudescimento da pandemia de coronavírus na Europa e consequentes medidas restritivas em alguns países do continente, como lockdown por dez dias na Áustria e em estudo na Alemanha, inspiram um quadro de cautela global nos mercados.
Às 9h31, o dólar à vista caía 0,30%, a R$ 5,5535.
O dólar futuro para dezembro cedia 0,06%, a R$ 5640.