O dólar abriu a segunda-feira, 14, em alta no mercado à vista, em linha com o exterior, mas passou a cair logo em seguida. O diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, afirma que o mercado de câmbio passa por uma realização de lucros em meio à agenda econômica mais fraca neste dia 14, após acumular ganhos frente o real de 5,36% na semana passada diante das incertezas fiscais.
O governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva ainda não anunciou nomes da equipe econômica, o valor total da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e do período em que o Bolsa Família de R$ 600 mensais ficaria fora do teto de gastos a partir de 2023.
Com a medida, o governo eleito espera garantir recursos para aumentar o orçamento de áreas como saúde, educação e investimentos públicos nos próximos anos.
"Houve vendas de exportadores e o mercado também realiza lucros após os ganhos da moeda americana na última semana", relatou Rugik.
No radar dos investidores está a apresentação da PEC da Transição, adiada para a quarta-feira, após o feriado de terça-feira no Brasil, onde os mercados ficarão fechados.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,05% em setembro ante agosto, considerando a série livre de efeitos sazonais, de acordo com divulgação realizada nesta segunda-feira pelo BC de setembro. Veio abaixo do esperado na margem e na comparação anual, ficando em segundo plano, afirmou a fonte.
Às 10h10, o dólar à vista caía 0,79%, a R$ 5,2910, após ter aberto o dia em alta de 0,29% a R$ 5,3492.