Estadão

Dólar recua de olho em petróleo e Treasuries

O dólar opera em baixa no mercado de câmbio interno nesta quarta-feira, alinhado à tendência de desvalorização no exterior em relação a outras divisas emergentes e ligadas a commodities diante da alta do petróleo e dos juros dos Treasuries em meio espera do índice de inflação ao produtor americano em março. Mas o ajuste do dólar é limitado diante da queda das importações da China em março, refletindo menor demanda em meio ao "lockdown" em Xangai por causa do surto recente de Covid-19.

As vendas no varejo em fevereiro no Brasil vieram melhores nos âmbito restrito e ampliado. As vendas do comércio varejista subiram 1,1% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, ficando dentro do intervalo estimado por economistas ouvidos pelo <i>Projeções Broadcast</i>, que esperavam desde uma queda de 0,9% a alta de 2,4%, com mediana positiva de 0,2%.

Na comparação com fevereiro de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,3% em fevereiro de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 3,0% a alta de 1,4%, com mediana negativa de 1,3%. As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 0,1% no ano e alta de 1,7% em 12 meses.

No exterior, há expectativas pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de março nos Estados Unidos (9h30). O governo americano está preparando um novo pacote mais abrangente de apoio militar à Ucrânia, com valor em torno de US$ 750 milhões, a ser anunciado nos próximos dias, segundo um oficial sênior de defesa, que falou sob condição de anonimato. Nesta semana, os EUA deverão completar o fornecimento à Ucrânia de US$ 800 milhões em assistência militar aprovada pelo presidente Joe Biden há apenas um mês.

Às 9h22 desta quarta, o dólar à vista caía 0,32%, a R$ 4,6613. O dólar para maio recuava 0,29%, a R$ 4,6805.

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