O dólar começou o dia em alta moderada, acompanhando a valorização da moeda americana ante alguns pares emergentes do real. Mas perdeu força e caía pouco antes das 9h30, ajustando-se também ao viés de baixa do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas rivais. Um movimento de realização é conduzido pelo mercado cambial após o dólar acumular valorização de 1,56% na semana passada, o que ajudou a reduzir a perda contabilizada em maio para cerca de 1,5%.
O mercado de câmbio monitora ainda o avanço das projeções para o IPCA na Pesquisa Focus, a discussão no governo sobre uma nova rodada de auxílio emergencial em meio a riscos de uma terceira onda da pandemia e queda da popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Há expectativas também sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participa de evento público no começo da tarde e poderá falar sobre inflação e a continuidade do ciclo de alta da Selic.
No exterior, os índices futuros de Nova York sobem e os juros dos Treasuries longos recuam. Os investidores aguardam discursos de quatro dirigentes regionais do Federal Reserve ao longo do dia, que podem nutrir a cautela com a inflação e também as discussões sobre o momento em que o Fed deve começar a reduzir as compras de ativos nos Estados Unidos. O presidente do BoE, Andrew Bailey, também participará de sessão no Comitê do Tesouro (11h30) e pode mexer com a Bolsa de Londres e a libra.
Às 9h24 desta segunda-feira, o dólar à vista caía 0,21%, a R$ 5,3418. O dólar futuro para junho recuava 0,33%, a R$ 5,3460.