Estadão

Dólar recua em meio a alívio em Treasuries antes de BCs e de olho em dados fracos de serviços

O dólar recua no mercado à vista nesta quarta-feira, 13, com uma realização após acumular ganho de 1,31% ante o real nas últimas quatro sessões. Os investidores reduzem posições cambiais defensivas, após o fraco volume de serviços no País e diante das quedas dos rendimentos dos Treasuries e dos bônus europeus.

O ajuste interno contraria a valorização leve da moeda americana frente outros pares rivais e predominante ante várias moedas emergentes ligadas a commodities no exterior.

Os ajustes antecedem o anúncio de decisão, às 16 horas (de Brasília) de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será seguida de entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, além do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), após as 18h30, sobre os juros no Brasil.

Para o Fed, a aposta é de manutenção de juros á faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, enquanto para o Copom se espera novos corte de 0,50 pp da Selic, a 11,75% ao ano.

Entre as moedas emergentes ligadas a commodities, a valorização do real é destaque à medida que o dólar sobe ante a maioria dos pares ligados a commodities em meio a um ceticismo entre investidores sobre novos estímulos da China.

Os investidores locais analisam a queda do volume de serviços prestados no Brasil de 0,60% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, ante resultado em setembro de -0,3% e abaixo da mediana apurada pelo Projeções Broadcast, que apontava estabilidade.

Na comparação com outubro do ano anterior, houve redução de 0,40% em outubro de 2023, já descontado o efeito da inflação, ante previsão de mediana positiva de 0,4%. A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 3,1%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 3,6%.

Às 9h39, o dólar à vista caía 0,32%, a R$ 4,9505. O dólar para janeiro caía 0,19%, a R$ 4,9545.

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