O dólar passou a cair e renovou mínimas após a abertura desta quinta-feira, 9, com alta leve no mercado de câmbio à vista. Os ajustes no câmbio precificam o enfraquecimento da moeda americana ante pares principais e divisas emergentes no exterior, após o fortalecimento do euro na esteira da decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE). A desaceleração do IPCA de maio, a 0,47%, ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado (0,60%) e após a alta de 1,06% em abril.
O BCE manteve inalteradas as três taxas básicas de juros da zona do euro. As bolsas na região acentuaram as queda e os juros dos bônus europeus se mantêm em alta após o BCE informar que decidiu acabar com a compra líquida de ativos no âmbito do APP em 1º de julho e que pretende elevar juros em julho e também em setembro.
No radar dos investidores estão, agora, a entrevista coletiva da presidente do BCE, Christine Lagarde (9h30) e ainda a possibilidade de reajuste de combustíveis pela Petrobras. O petróleo está volátil e voltou a subir moderadamente há pouco.
Às 9h33 desta quinta, o dólar à vista perdia 0,43%, a R$ 4,8687. O dólar futuro para julho recuava 0,64%, a R$ 4,9010. No exterior, o euro subia a US$ 1,0758 (de US$ 1,0715 no fim da tarde de ontem) e o índice DXY tinha viés de baixa de 0,06%, aos 102,259 pontos.