A manhã é de expectativa nos mercados de todo o mundo, que aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), logo mais às 15 horas, seguida pela entrevista de Jerome Powell, presidente da instituição, às 15h30. No Brasil, há ainda a espera pelo Comitê de Política Monetária (Copom), cuja decisão será anunciada no início da noite. Nesse cenário, os ativos domésticos iniciam o dia com liquidez reduzida e oscilações contidas.
O dólar sobe ante a maioria das divisas pelo mundo, mostrando a cautela do investidor diante de incertezas do cenário.
Além da política monetária norte-americana, há alguma prudência diante do noticiário vindo da Rússia. Por lá, o presidente Vladimir Putin anunciou uma mobilização militar parcial no país, em um esforço para intensificar a ofensiva na Ucrânia.
A decisão acontece após uma série de reveses de Moscou no leste ucraniano, com a retomada do controle de Kharkiv por Kiev.
No Brasil, ao contrário, o movimento de desmontagem de posições compradas observado nos últimos dias se mantém hoje e leva o dólar a operar em queda, na contramão da tendência majoritária no mercado internacional. Fluxo positivo, melhora de expectativas com a economia doméstica e especulação compõem o quadro de justificativas para esse comportamento. Segundo dados da B3, o saldo líquido dos investidores estrangeiros na Bolsa ficou em R$ 549,773 milhões na sessão de segunda-feira. Em setembro, o saldo acumulado até esse dia é positivo em R$ 86,492 milhões da Bolsa.
Às 9h50, o dólar à vista era negociado a R$ 5,1424, em baixa de 0,20%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro recuava 0,08%, aos R$ 5,1540. O DXY subia 0,40%.