O dólar oscilou sem direção única nos primeiros negócios da manhã desta quinta-feira, e, há pouco, exibia alta moderada no mercado à vista com ajustes de posições, em meio viés de alta no exterior.
No foco está o relatório payroll (dado de emprego) dos EUA em março, que será publicado na sexta-feira, 7, mas os mercados estarão fechados no Brasil, EUA e Europa, que devem repercutir os dados só na segunda-feira.
Além disso, há expectativas pelo índice de inflação CPI dos EUA na próxima semana e, no Brasil, pela apresentação do texto-final do arcabouço fiscal ao Congresso, na próxima terça-feira, dia 11.
Na quarta, o dólar caiu bem como as taxas de juros na ponta longa, influenciados pelo exterior e por comentários positivos do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, sobre a âncora fiscal. O arcabouço prevê zerar o déficit primário no ano que vem, gerar superávit de 0,5% em 2025 e saldo nas contas públicas de 1% em 2026, com tolerância de 0,25 ponto porcentual para cima e para baixo, afirmou.
A agenda traz nesta quinta a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à BandNews TV (10 horas) e leilão do Tesouro de LTN e NTN-F (11 horas).
Lá fora, o discurso do presidente do Federal Reserve de St.Louis, James Bullard (11 horas) e de dados semanais de pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos (9h30).
Nessa semana, os números do mercado de trabalho trazidos pelos relatórios Jolts e ADP do setor privado nos EUA vieram mais fracos do que as projeções de analistas. O ISM de serviços também frustrou as expectativas ontem.
No monitoramento do CME Group, continua sendo majoritária a chance de manutenção de juros na decisão de maio, com maioria por algum corte já em julho, por temores de recessão no país.
Às 9h37, o dólar à vista subia 0,37%, a R$ 5,0685. O dólar para maio ganho de 0,34%, a R$ 5,0880.