O dólar ampliou o ritmo de alta nesta terça-feira, superando as marcas de R$ 5,70 no mercado à vista e R$ 5,74 no futuro. Profissionais do mercado afirmam que a alta é uma combinação entre o fortalecimento do dólar no exterior e a cautela com questões fiscais domésticas, agravada desde que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, sugeriu uma revisão no teto de gastos. "Os dois motores (interno e externo) dão fôlego ao dólar hoje. De um lado a perspectiva de elevação de juros nos Estados Unidos. De outro está a percepção de que o teto de gastos não é algo apreciado por nenhum dos principais candidatos à presidência", afirma José Raymundo de Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos. Com o dólar de volta ao patamar dos R$ 5,70, as mesas de negociação voltam a ficar em alerta com a possibilidade de o BC ofertar moeda no mercado à vista.
Às 10h58 desta terça, o dólar à vista era negociado a R$ 5,6933, em alta de 0,54%, depois de ter registrado máxima em R$ 5,7093. Já a divisa para liquidação em fevereiro perdia fôlego e oscilava perto da estabilidade, aos R$ 5,7285 (+0,09%), pouco depois de ter registrado máxima em R$ 5,7445. Segundo apurou o <b>Broadcast</b>, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. o Banco do Brasil está fazendo um roadshow para lançar bonds de 7 anos no mercado internacional. De acordo com fontes, o banco poderá captar ao menos US$ 500 milhões.