O dólar abriu em alta modesta no mercado à vista nesta quinta-feira, 30, em meio a pano de fundo de cautela fiscal e com a inflação interna e alinhado ao viés positivo da moeda americana ante pares principais em meio a preocupações com a disseminação rápida da variante Ômicron do coronavírus e os aumentos recordes de casos da doença pelo mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.
Mas o ajuste frente o real já desacelera diante da queda do contrato futuro de fevereiro, mais negociado a partir de hoje, em meio a rolagens residuais de contratos futuros e diante da perda do dólar ante alguns pares emergentes e moedas ligadas a commodities, como peso chileno, peso mexicano, dólar canadense e dólar australiano.
Às 9h20 desta quinta-feira, o dólar à vista tinha alta de 0,12%, a R$ 5,7004. O dólar para fevereiro recuava 0,13%, a R$ 5,7380. O <i>Diário Oficial da União</i> de hoje traz a sanção pelo presidente Jair Bolsonaro da lei que institui o Auxílio Brasil, programa social que substitui o Bolsa Família, criado em 2003, mas vetou o trecho que previa a inclusão automática no programa de todas as famílias elegíveis para receber o benefício. Na prática, o dispositivo rejeitado por Bolsonaro tinha como objetivo acabar com a fila de espera pelo benefício, atendendo, portanto, todas as famílias que cumprissem os requisitos exigidos.