O dólar abriu mais fraco, chegou a subir, mas retoma queda moderada no mercado interno, após dois dias de altas firmes. Os ajustes refletem um enfraquecimento do índice DXY e também perdas ante algumas divisas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano, peso chileno, enquanto o petróleo se recupera parcialmente e sobe ao redor de 1% há pouco, após perdas de mais de 5% ontem, reagindo á liberação de reservas da commodity pelos países da AIE.
Os investidores reagem também a uma possível deflação de energia decorrente da antecipação da bandeira verde na conta de luz, que deve reduzir em 20% em média a despesa dos consumidores a partir de 16/4. Também avaliam a indicação de novos nomes para o comando da Petrobrás.
Os contratos futuros do petróleo sobem hoje, após alerta da AIE de que uma forte queda nas exportações de petróleo da Rússia poderá levar o mercado global a um déficit de 3 milhões de barris por dia.
No mercado de moedas no exterior, o dólar caía mais de 3% frente o rublo russo há pouco, após o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, dizer ontem que a União Europeia ainda não está considerando congelar importações de gás da Rússia.
Mais cedo, o euro se fortaleceu ante o dólar com a divulgação da ata referente à mais recente reunião do Conselho do Banco Central Europeu (BCE). Segundo o documento, muitos dirigentes acreditam que a escalada persistente da inflação na zona do euro demandará medidas para normalizar a política monetária.
Às 9h52, o dólar à vista cedia 0,23%, a R$ 4,7038 e o dólar futuro para maio recuava 0,44%, a R$ 4,7300.