Dois dos nove executivos presos na 7ª Fase da Operação Lava Jato em novembro de 2014 deixaram a cadeia na manhã desta quarta-feira, 29. O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que estavam na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, foram transferidos do sistema fechado para a prisão domiciliar.
Eles foram investigados pela PF sob suspeita de integrarem o esquema de corrupção na Petrobrás, desmontado pela força-tarefa. A partir de agora, Pessoa e Almada serão monitorados por uma tornozeleira eletrônica 24 horas por dia enquanto os processos estão sendo julgados.
Os sete outros presos estão no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense e, permanecem no local, no aguardo da escolta da PF.
Os executivos passarão para regime de prisão domiciliar depois de decisão tomada nessa terça pela 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal A decisão foi proposta pelo relator do caso, ministro Teori Zavascki, durante julgamento de habeas corpus do dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa. Depois, Zavascki propôs estender a decisão a outros oito empreiteiros que também foram presos na mesma etapa da operação, o que acabou sendo acatado.
Além de Pessoa, da UTC, vão também para prisão domiciliar o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho; o diretor da empreiteira, Mateus Coutinho; o diretor internacional da empresa, Agenor Franklin Magalhães Medeiros; um funcionário dela, José Ricardo Nogueira Breghirolli; o presidente do conselho da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler; o vice-presidente da Mendes Junior, Sergio Mendes e o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada.