O dólar subiu durante todo o dia nesta sexta-feira, 13, ante o real, em sintonia com o avanço da divisa americana no exterior. No Brasil, a alta foi um pouco mais intensa, mesmo porque o giro cambial no segmento à vista foi contido, o que intensifica o efeito, nas cotações, de algumas operações. Ao mesmo tempo, as mesas repercutiam as informações desencontradas em torno de uma possível saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda.
No fim, o dólar à vista indicou valorização de 1,85%, aos R$ 3,8398. Na mínima do dia, verificada às 9h18, a moeda americana atingiu R$ 3,7766 (+0,17%) e, na máxima, às 17h14, marcou R$ 3,8418 (+1,90%). Conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, o giro à vista somava apenas US$ 675,6 milhões no fim da tarde, sendo US$ 463,8 milhões em D+2. Já o dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, subia 1,75%, aos R$ 3,8615.
Alguns profissionais lembraram ainda que, como é comum nas tardes de sexta-feira, muitos investidores adotam posições defensivas (compradas no dólar) com a aproximação do fim de semana. E essa defesa no dólar tem uma justificativa: os boatos em torno da possível substituição de Levy por Henrique Meirelles – como vinha sendo ventilado nesta semana – ou até mesmo por outro nome, como o de Otaviano Canuto, hoje diretor do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.
No exterior, perto das 17h40, o dólar subia 0,01% ante o dólar australiano, tinha alta de 0,27% ante o canadense, subia 0,18% ante o neozelandês, avançava 0,67% ante o rand sul-africano, subia 0,37% ante o peso chileno, mas tinha perda de 0,23% ante o peso mexicano.