O dólar terminou o primeiro dia útil de dezembro em queda, depois de ter subido nas quatro sessões anteriores. Os investidores aproveitaram o nível elevado da moeda para realizar os lucros mais recentes.
O viés negativo para a divisa americana no exterior também influenciou os negócios, assim como a percepção de que, dependendo do xadrez político em Brasília, há espaço para um retorno da acomodação no câmbio – ainda que frágil.
O dólar à vista fechou o dia em baixa de 0,41%, aos R$ 3,8610, enquanto a moeda para janeiro marcava, às 17h36, queda de 0,31%, a R$ 3,8945. Oscilou entre a mínima de R$ 3,8277 e a máxima de R$ 3,9034.
Depois de abrir esta terça-feira, 1, em baixa ante o real, o dólar ganhou força ainda pela manhã e chegou a ser cotado na máxima de R$ 3,9034 (+0,68%). Com esse avanço, exportadores aproveitaram para vender divisas e especuladores realizaram lucros (reduziram posições compradas) após os avanços mais recentes.
À tarde, o BC realizou dois leilões de linha e o dólar firmou trajetória de baixa, ajudado ainda por dados ruins sobre o setor industrial norte-americano: o índice de gerentes de compras (PMI) do setor, medido pela Markit Economics, caiu de 54,1 em outubro para 52,8 em novembro; e o índice de atividade industrial do Instituto para a Gestão da Oferta (ISM) caiu de 50,1 para 48,6 em novembro, na primeira contração desde novembro de 2012.