O dólar desacelerou há pouco a alta registrada desde a abertura, sob pressão da valorização da moeda norte-americana no exterior em meio à persistente queda do petróleo e do cobre.
O gerente da mesa de derivativos de uma gestora de recursos afirma que, apesar do avanço da reforma trabalhista nesta terça-feira, 4, “cujo placar demonstrou a força de Temer no Senado”, o exterior está pesando mais sobre as expectativas com a queda do petróleo no radar em meio à reabertura das bolsas e do mercado de Treasuries nos Estados Unidos após o feriado de ontem. “Os investidores digerem a escolha de um relator mais técnico para a denúncia criminal contra Temer feita pela Procuradoria-geral da República e enviada à Câmara pelo Supremo Tribunal Federal”, comentou.
Na agenda política, a defesa de Temer será enviada nesta quarta-feira, 5, à Câmara. Já a Comissão Mista do Congresso Nacional volta a analisar a Medida Provisória nº 774 – da reoneração da folha de pagamento para 50 setores da economia – em sessão nesta manhã, com a votação dos destaques ao parecer do senador Airton Sandoval (PMDB-SP). Na terça, os parlamentares chegaram a um acordo para a aprovação de cinco dos 15 destaques apresentados ao texto.
Às 9h36 desta quarta, o dólar à vista subia 0,16%. No mesmo horário, o dólar para agosto avançava 0,08%, aos R$ 3,3310.