O dólar terminou em leve queda frente ao real no mercado à vista nesta terça-feira, 7, revertendo o avanço mantido desde cedo. Domesticamente, segue a expectativa de entrada de recursos no Brasil e a percepção de um cenário mais favorável a reformas econômicas. Por outro lado, os investidores ainda aguardam alguma sinalização do Banco Central para os contratos de swap cambial que vencem em março.
No fechamento, o dólar à vista perdeu 0,06%, cotado aos R$ 3,1222, tendo percorrido o intervalo de R$ 3,1369 (+0,41%) na máxima até R$ 3,1176 (-0,21%) na mínima. Este foi o segundo recuo consecutivo da divisa norte-americana, embora a variação tenha sido de apenas 0,08%.
O contrato futuro para março terminou em alta de 0,10% aos R$ 3,1370, distante da máxima de R$ 3,1535 (+0,62%). Na mínima, ficou em R$ 3,1340, igual ao fechamento do dia anterior.
Ao longo da tarde, a pressão de alta vinda do exterior perdeu fôlego e, sem um catalisador mais forte num dia de baixa liquidez, operadores observaram que o fluxo positivo para o País favoreceu a desaceleração das cotações. Lá fora, o suporte veio, principalmente, por preocupações com a Europa. Entre os pontos de alerta estão os problemas de dívida da Grécia e os sinais de que a candidata da extrema-direita à presidência da França, Marine Le Pen, está ganhando apoio.
Por aqui, o volume de negócios totalizou US$ 650,572 milhões no mercado à vista e US$ 9,654 bilhões no contrato futuro de março.