O dólar opera em alta moderada no mercado doméstico, após uma abertura com sinais mistos, precificando a valorização da moeda norte-americana na manhã desta segunda-feira, 5, no exterior em meio à queda do petróleo e das bolsas internacionais, além de cautela antes do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral, que começa na terça.
Na política, preocupam os investidores a possibilidade de delações premiadas de Rodrigo Rocha Loures, após a sua prisão no sábado, e do ex-ministro petista Antônio Palocci, além do início do julgamento da chapa Dilma-Temer, na terça, que poderá cassar o mandato do presidente.
Embora haja expectativas de que um pedido de vista adie a conclusão do processo, os investidores seguirão atentos às notícias sobre o julgamento e a decisão da Executiva do PSDB de sair ou não da base aliada do governo Temer.
Às 9h52, o dólar à vista registrou máxima aos R$ 3,2652 (+0,34%). O dólar futuro para julho estava na máxima, em alta de 0,54%, aos R$ 3,2850. Lá fora, no mesmo horário, o petróleo em Londres caía 0,48%, a US$ 49,50 por barril, enquanto em Nova York o petróleo WTI recuava 0,42%, a US$ 47,26 por barril.
A commodity reage a declarações de autoridade da Opep de que as tensões causadas pela decisão hoje de quatro países árabes – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos (EAU) e Bahrein – de romper relações diplomáticas com o Reino do Catar não afetará o acordo global para conter a produção de petróleo.