O câmbio doméstico teve uma sessão de volatilidade nesta terça-feira, 30, mas o dólar acabou encerrando o dia em ligeira queda ante o real, na marca de R$ 2,45. O mercado operou ainda refém do cenário eleitoral. Após o avanço consistente apresentado pela candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) no levantamento do Datafolha da última sexta-feira, os investidores passaram o dia cautelosos com as pesquisas que saem esta noite – uma do Datafolha e outra do Ibope/Estadão/TV Globo.
O dólar à vista, após encerrar ontem no maior patamar desde 9/12/2008, fechou em leve baixa, de 0,04%, em R$ 2,4500. Na mínima, atingida pouco antes das 16 horas, chegou a R$ 2,444 (-0,29%) e, na máxima, a R$ 2,462 (+0,45%), perto das 10 horas. Por volta das 16h30, o giro no segmento à vista era de US$ 1,068 bilhão, sendo US$ 1,058 bilhão em D+2. No futuro, o dólar para novembro cedia 0,02%, a R$ 2,4700.
A moeda abriu em alta ante o real, mas ainda pela manhã inverteu para a queda, pressionada pela movimentação em torno do fechamento da Ptax de fim de mês. A taxa vai balizar a liquidação dos contratos de swap cambial ofertados pelo Banco Central e também os contratos futuros de dólar para outubro, que vencem amanhã. A reversão da alta foi determinada principalmente pelas atuações dos investidores vendidos, interessados na queda das cotações.
À tarde, passado o fechamento da Ptax, a moeda passou a subir no balcão. Porém, faltando cerca de uma hora para o encerramento dos negócios, retomou a direção de baixa, ficando praticamente estável no fechamento.