Cidades

Domicílios vazios representam maior dificuldade para a coleta de dados

Licenciadora que foi acompanhada pela equipe do Guarulhos Hoje, chegou a encontrar cinco casas seguidas em que não tinha ninguém para responder o questionário

A reportagem do Guarulhos Hoje acompanhou a abordagem da recenseadora Célia Ferreira Duarte, 51 anos, aos moradores da Vila Sião, região do Gopoúva, e conhecer as principais dificuldades encontradas pela recenseadora para conseguir coletar os dados da população.

Logo em sua primeira tentativa de abordagem, Célia não conseguiu ser atendida. Ao ouvir o morador informar que estava de saída. Na segunda residência, a recenseadora não encontrou ninguém e precisou pedir informações no estabelecimento ao lado, onde conseguiu falar com um morador da casa, que aceitou responder o questionário. A primeira abordagem exige atenção redobrada da recenseadora, que teve de lidar com algumas interrupções durante a entrevista.

Depois da primeira coleta de dados do dia, Célia bate nas seguintes casas do quarteirão. Vai à terceira, quarta, até a quinta casa e, em todas elas, não encontrou moradores para responder o questionário. "Quando não encontramos os moradores, acabamos atrasando a pesquisa, pois temos que voltar às casas e só podemos iniciar um novo quarteirão após concluir o anterior", disse Célia ao comentar a dificuldade.

A recenseadora comenta ainda o desafio que é a abordagem à população. "É preciso jogo de cintura e muita paciência para lidar com as pessoas. A abordagem é o ponto mais delicado do trabalho, pois as pessoas se mostram bastante resistentes", explicou Célia.

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