O técnico do Santos, Dorival Júnior, afirmou que a arbitragem prejudicou bastante a primeira partida da final da Copa do Brasil entre Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro. O treinador reclamou do pouco tempo de bola rolando e admitiu que em um dos lances polêmicos o juiz errou ao não marcar um pênalti contra o time da casa, em lance de David Braz sobre Lucas Barrios.
A disputa foi no segundo tempo, quando o paraguaio entrou sozinho na área e caiu. “A impressão que tive é que realmente aconteceu a penalidade. Não tenho certeza porque não vi os vídeos ainda”, afirmou. O técnico santista lembrou que no primeiro tempo houve um lance polêmico, em que, no entender dele, o zagueiro Jackson deveria ter sido expulso por ter interrompido contra-ataque com falta em Ricardo Oliveira.
Dorival usou esse lance como justificativa. “Ficaríamos com um jogador a mais desde o primeiro tempo. Será que assim aconteceria essa jogada (no Barrios) no segundo tempo? Temos que pensar melhor. A impressão que tive é que houve um tranco. Não sei se foi intencional ou não”, disse o treinador, que no ano passado comandou o Palmeiras entre setembro e dezembro.
As duas equipes reclamaram da arbitragem da final, que teve dois juiz. Luiz Flávio de Oliveira saiu na metade do segundo tempo para a entrada do quarto árbitro, Marcelo Aparecido de Souza, que cuidou do apito até o fim. Os dois, porém, receberam críticas do santista. “O jogo não teve nem 40% de bola rolando. O juiz e o Palmeiras seguraram muito o jogo. Foi muito pouco tempo de bola. Um absurdo.”
A decisão da Copa do Brasil terá o desfecho na próxima semana. O Santos jogará pelo empate para garantir o segundo título na competição. No Allianz Parque, o Palmeiras tem que vencer por dois gols de diferença para ser campeão. Se o time ganhar por um gol de diferença levará a decisão para os pênaltis.