Economia

Duas foram as fábricas fechadas da PK em 2015

A queda das vendas de componentes elétricos (chicotes) para seus principais clientes – as fabricantes de caminhões, ônibus e tratores -, levou a PK Cables do Brasil a fechar, em dezembro, a fábrica de Curitiba (PR). Em maio, o grupo de origem finlandesa que atua no Brasil há 17 anos já tinha encerrado as atividades da filial de Itajubá (MG). As duas unidades empregavam 1,1 mil trabalhadores (500 em Itajubá e 600 em Curitiba). Agora a companhia mantém apenas a fábrica de Campo Alegre (SC).

O Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná informa que negociou a dispensa dos trabalhadores locais, que receberam participação nos resultados de R$ 12 mil cada um, além de três meses de vale mercado e plano médico. Nenhum representante da empresa foi localizado na semana passada para falar sobre o assunto.

Em junho, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o responsável pelo setor de Recursos Humanos da PK Cables, Celso Silva, havia confirmado o fechamento das duas unidades, mas, segundo ele, a fábrica de Curitiba seria mantida até março deste ano.

Na época, ele informou que as encomendas tinham caído 45% e não havia alternativa se não a concentração das atividades em um única unidade. “Passamos por dificuldades em 2008, mas a crise atual é muito mais forte”, disse ele.

No ano passado, a produção de caminhões caiu 47,1% em relação aos números de 2014, enquanto as de ônibus tiveram redução de 34,7%. O segmento de maquinas agrícolas apresentou recuo de 32,8%, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Nos dois primeiros meses deste ano o cenário segue crítico, com redução acumulada de 40,7% na produção de caminhões, de 45,2% na de ônibus e de 52% na de máquinas agrícolas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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