Ao menos duas pessoas morreram nos atos que tomaram conta de Seul após o afastamento definitivo da presidente Park Geun-hye do poder nesta sexta-feira, 10, segundo autoridades sul-coreanas.
Um homem de cerca de 70 anos, que se acredita ser um defensor de Park Geun-hye, caiu de um ônibus em frente ao Tribunal Constitucional, onde ocorreu o julgamento da ex-presidente. Ele teve ferimentos na cabeça e foi levado a um hospital, onde morreu por volta de 13h50 (hora local, 1h50 de Brasília).
A polícia confirmou uma segunda morte, mas não deu detalhes da vítima.
Milhares de apoiadores de Park Geun-hye reagiram com fúria ao veredicto do tribunal, que determinou o afastamento definitivo da primeira mulher a ser eleita presidente do país em meio a uma trama de corrupção envolvendo uma amiga pessoal dela. Munidos de bandeiras do país, os manifestantes gritaram e jogaram objetos nos policiais que cuidavam da segurança do Tribunal Constitucional.
Ao menos 21 mil policiais estão nas ruas de Seul para evitar mais violência nos protestos.
O Partido Coreia Liberdade, de Park, disse “aceitar humildemente” a decisão do Tribunal e afirmou que se sentia responsável pela sua queda.