Apesar da recente instalação das novas lixeiras na região central da cidade, os problemas com o descarte irregular do lixo em vias públicas ainda continuam. Segundo a Proguaru, a região do centro expandido (que vai da Praça IV Centenário, passando pelas avenidas Paulo Faccini, Timóteo Penteado e Tiradentes, até o centro comercial) e do Bosque Maia produz, mensalmente, 26 toneladas de lixo proveniente da varrição das ruas.
Comerciantes e moradores sofrem com o problema, pois mesmo após a varrição ainda é possível se deparar com muito lixo jogado pela população. "A pessoa tem que ter a consciência e não ficar jogando lixo por aí. Em casa nós não somos assim, então não podemos ser na rua", ressalta a moradora Maria de Lourdes Lopes de Jesus.
São cerca de 636 auxiliares de serviços gerais que varrem mensalmente mais de 14 milhões de metros quadrados de ruas, capina e faz a roçagem de mais de 120 mil metros quadrados, limpa 700 bueiros, remove 3 mil metros cúbicos de entulhos, recolhe mais de 100 animais mortos de pequeno porte, pinta mais de 15 mil metros quadrados de guias e lava mais de 50 mil metros quadrados de ruas.
Na região central são 320 profissionais que se revezam durante 24 horas. No Bosque Maia, o serviço também começa logo cedo, às 6h e se estende até as 17h30.
Pontos de Entrega Voluntária coletam 2.500 quilos por mês
Para minimizar a situação, a Secretaria de Serviços Públicos dispõe de 15 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) que são espaços para o descarte correto de pequenas quantidades de entulho, móveis, pneus, eletroeletrônicos, poda de árvores, utensílios em geral sem serventia e material de coleta seletiva como plástico, papel, vidro e metal.
A pasta informa que coleta mensalmente cerca de 2,5 mil toneladas de materiais recicláveis. A meta é aumentar a coleta nas lixeiras e minimizar a limpeza nas vias dos locais com maior movimentação.