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Duster Oroch fica mais urbana com câmbio automático

Assim como ocorre com a concorrente Fiat Toro, a Renault Duster Oroch ainda busca se situar em um espaço entre as picapes pequenas e médias, como uma nova opção interessante ao consumidor. Apesar de ter chegado ao mercado antes que a “adversária”, a Oroch ainda se ressentia por não oferecer uma versão com câmbio automático, problema que foi sanado com o lançamento da Dynamique Automática 2.0 16V Hi- Flex. A versão com motor 1.6 segue só com o manual.
 
Além do câmbio automático, a Oroch 2.0 16V ganhou direção eletro-hidráulica, que garante maior conforto e menor consumo. O motor também melhorou e se demonstra mais eficiente. Segundo a Renault, há soluções quase imperceptíveis para o motorista, mas que garantem um rendimento energético mais satisfatório, como o sistema ESM (Energy Smart Management) de regeneração de energia.
 
Durante a desaceleração, quando se retira o pé do acelerador, o motor continua girando sem consumir combustível. O alternador automaticamente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem consumo de combustível. Durante a aceleração, o alternador não precisa “roubar” energia do motor para enviar à bateria, já que houve a carga na desaceleração.
 
A direção eletro-hidráulica é outra evolução, que garante maior conforto e menor esforço na hora de realizar manobras. Ela se ajusta de acordo com a velocidade, ficando mais pesada em altas velocidades e proporcionando maior segurança. 
 
 
Novo modelo atende necessidade do mercado
 
O câmbio automático era quase uma necessidade para a Oroch, já que praticamente a metade dos consumidores dos grandes centros urbanos, onde está o público deste tipo de picape, opta por este tipo de transmissão.  Não é suave como o dos melhores carros de passeio. Segundo a Renault, ele mantém a característica de ser mais robusto, o que seria ideal para uso em picapes, já que – em tese – carrega cargas. Há ainda a opção de trocar as marchas manualmente, a partir da alavanca de câmbio.
 
Na avaliação, a Oroch se apresenta quase como uma SUV compacta, um pouco maior que os carros menores, que se impõe de forma discreta no trânsito urbano. Não é difícil estacioná-la e vai bem nas manobras. Mas sofre do mesmo mal das picapes compactas e quase médias, que se apresentam com cabine dupla. O espaço para quem vai no banco dos trás não é dos melhores. E você não tem porta-malas apesar de contar com uma caçamba, voltada a pequenos volumes.
 
Na prática é aquilo: você tem lá a caçamba, que pouco usa, mas pode levar de quatro a cinco pessoas (aí fica apertado) dentro. As bagagens vão na caçamba. Se vai ao supermercado, as compras ficam lá soltas e correm para o fundo. Mas há público para este tipo de carro, já que Oroch e a Toro vêm ganhando espaços no mercado.
 
O desempenho é bom. O motor 2.0 demonstra ser bastante eficiente e até sobra em muitos momentos. Na estrada, tem ótimo comportamento. No consumo de combustível, o bolso sente. Com etanol, faz entre 5 e 6 km/l na cidade. Abastecido com gasolina, na estrada, esforça-se para fazer mais do que 11 km com um litro.
 
 Ou seja, apesar da eficiência energética ganha com as evoluções apresentadas, não é tão econômica como se espera para um veículo voltado para a cidade. Vale ressaltar que as marcas, apesar de decepcionar um tanto, são melhores que a da concorrente, que consegue beber bem mais na versão com motor flex 1.8. 
 
 
  
DUSTER OROCH
 
Dynamique Automática 2.0 16V Hi- Flex………………..R$ 76.580

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