A dívida pública brasileira continuou em trajetória de queda em setembro, considerando os dados divulgados nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central sobre a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG). Nessa métrica, a dívida alcançou R$ 7,262 trilhões em setembro, o que representa 77,1% do Produto Interno Bruto (PIB), um porcentual menor do que o divulgado em agosto (77,5%).
O pico foi alcançado em outubro de 2020 (89%) após o impacto nas contas públicas da pandemia de covid-19. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
<b>Dívida líquida sobe</b>
Por outro lado, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu de 58,2% para 58,3% do Produto Interno Bruto (PIB) entre agosto e setembro. A DLSP atingiu R$ 5,487 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.