O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) recuou 0,68% em setembro e fechou o mês em R$ 5,443 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 5,480 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 52,92 bilhões no mês passado, enquanto houve resgate líquido de R$ 90,27 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,98% em setembro e fechou o mês em R$ 5,185 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 5,83% maior no mês, somando R$ 257,7 bilhões ao fim de setembro.
<b>Títulos prefixados</b>
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu em setembro, para 32,58%. Em agosto, estava em 31,86%. Já os papéis atrelados à Selic reduziram a fatia, de 36,11% para 33,95%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 28,48% do estoque da DPF em setembro, ante 27,35% em agosto.
Os papéis cambiais aumentaram na participação na DPF de 4,68% em agosto para 4,99% em setembro.
<b>Doze meses</b>
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou redução, passando de 25,18%, em agosto, para 24,34%, em setembro.
O prazo médio da dívida apresentou aumento de 3,73 anos, em agosto, para 3,83 anos, em setembro.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumento de 7,55% ao ano, em agosto, para 7,79% ao ano., em setembro.
<b>Participações</b>
Mesmo em meio à volatilidade do mercado, a participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública aumentou em setembro. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,76% em agosto para 10,05% no mês passado. No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%.
O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 521,39 bilhões em setembro, ante R$ 510,90 bilhões em agosto.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 31,33% em setembro, ante 31,01% em agosto. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,06% para 23,15% em setembro.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 21,96% para 21,76% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,88% para 3,96% na mesma comparação.